A série “Elite” tem causado muita polêmica na Netflix. O motivo do bafafá são os temas abordados, como drogas, relacionamentos homossexuais/bissexuais, dentre outros assuntos considerados tabus em séries focadas no público adolescente. Na mídia, a produção foi classificada como uma mistura de “La Casa de Papel”, “Gossip Girl” e “Rebelde”.
Um dos relacionamentos de destaque na série “Elite” é do casal gay Omar (Omar Ayuso) e Ander (Arón Piper). Apesar da relação ter recebido vários comentários positivos, alguns espectadores têm deixado comentários homofóbicos nas redes sociais da Netflix do Reino Unido. Na sua conta no Instagram, a Netflix US respondeu com emojis de arco-íris e a mensagem em inglês: “Desculpem, não conseguimos ler os comentários enquanto estávamos rodeados destes belos arco-íris“.
No Brasil, usuários do fórum Eplay também demonstraram descontentamento com a série, ou melhor com os comerciais de “Elite” no SBT.
“Elite, série da Netflix, vale até beijo gay pra se promover no SBT. Tô passada. Beijo gay caliente em comercial de CHIQUITITAS“, disse uma usuária.
Outro também se revoltou: “Enquanto isso SBT diz que é uma emissora familiar“.
A propaganda de “Elite” paga pela Netflix no SBT é um resumo do trailer da série (abaixo). Na emissora de Silvio Santos é possível ver o anúncio nos intervalos das reprises das novelas “Carrossel” e “Chiquititas”.
A Netflix apostou pesado na divulgação da série no Brasil, tudo pelo sucesso de “La Casa de Papel” no Brasil. “Elite” repete três atores da produção espanhola do roubo à casa da moeda. Diversos relógios de rua da cidade de São Paulo estampam cartazes do seriado.
Em tempo: menos de duas semanas depois de sua estreia na Netflix, “Elite” já foi renovada para a segunda temporada.