A mudança de nome da estação Liberdade, do metrô de São Paulo, causou muita polêmica. A escolha de “Japão – Liberdade” irritou outras comunidades orientais que residem na região, como chineses e coreanos; mas, mais que isto, deixou descontente estudiosos da cultura paulistana e da história afro-brasileira.

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Debate

Em atividade de encerramento do “Novembro Negro” na Defensoria Pública do Estado de São Paulo, o “Núcleo Especializado de Defesa da Diversidade e da Igualdade Racial” realizará no dia 30 de novembro o evento: “Identidades, luta por representação e território: O caso da Estação Japão – Liberdade”,  no Auditório da Defensoria Pública do Estado de São Paulo, localizado na Rua Boa Vista nº 200 – Térreo – Centro – São Paulo/SP, no período das 13h30 às 18h.

A escritora Ana Maria Gonçalves, autora de “Um Defeito de Cor” e a Professora Dra. Ana Barone da FAU-USP debatem “Identidades, luta por representação e território: o caso da estação Japão-liberdade”. Na sequencia, serão apresentadas as pesquisas de Fabio Dantas Rocha, do Coletivo Crônicas urbanas, e Amanda de Lima Moraes, do Núcleo de Estudantes e pesquisadores negros de Geografia da FFLCH-USP que debatem a memória oficial e oficiosa da cidade de São Paulo.