A autora J.K. Rowling foi criticada novamente após fazer novos comentários considerados transfóbicos nas redes sociais. Por outro lado o número de seguidores delas em plataformas como o Twitter só crescem e seus livros recentes são campeões de vendas. Como fica o fã de “Harry Potter” no meio deste rolo?

Sua última postagem polêmica já tem 116 mil curtidas, um sucesso na época atual do Twitter. E J.K. Rowling já tem 14 milhões de seguidores.

A questão é: perfis de mídia com poucos seguidores e quase nenhuma repercussão estão propondo boicotes de não falar mais nada da obra de JK.

O anúncio do boicote:

O alcance do perfil que propôs o boicote:

Será que a autora não dorme preocupada que pode falir com este boicote? Não. Quem perde é só o site, que comete censura de um tema (Harry Potter) que tem muitos fãs que visitariam o site só para ver estas notícias e não vão mais acessá-lo. J.K. continuará com suas postagens e ganhando seus royalties de direitos autorais.

Me lembrei de outros boicotes, como do filme/livro “Ender’s Game – O Jogo do Exterminador”, pelas falas homofóbicas do autor Orson Scott Card. Mas nem de longe “Ender’s Game” tem a importância que teve “Harry Potter” para a cultura pop mundial.

No fim, nem J.K. vai mudar e nem o legado de Harry Potter. Alguns fãs comemoraram ela não participar da reunião do elenco na HBO Max, mas esquecem que ela receberá o dinheiro dos direitos autorais da mesma forma. E como combatem isso? Incentivando um crime: consumir todos os produtos de forma pirata, prejudicando todos os demais envolvidos na produção.

Também parecem esquecer que o dinheiro que ela ganha ajuda muitas pessoas. Ela apoia diversas instituições de caridade, tais como a Comic Relief, a One Parent Families, a Multiple Sclerosis Society of Great Britain e a Lumos.

Para aumentar o debate, segue vídeo do militante gay e youtuber Julio Marinho: